A história de Maria Mãe dos Jovens é inseparável da história do SERMIG - Fraternidade da Esperança
1964: Em Turim, na Itália, Ernesto Olivero, sua esposa Maria e um grupo de jovens iniciam o SERMIG (Servizio Missionario Giovani) com o desejo de derrotar a fome no mundo.
2 de agosto de 1983: O SERMIG recebe a autorização para entrar nas instalações do antigo arsenal militar abandonado de Turim e usá-lo como sede do grupo. Com a ajuda de muitos jovens e pessoas de boa vontade, aquele lugar de guerra é transformado no Arsenal da Paz. Muitos anos depois, ainda foram fundados mais três Arsenais: o da Esperança, no Brasil, o do Encontro, na Jordânia, e o da Harmonia, na Itália; além de muitas ajudas humanitárias e missões de paz no mundo todo. Com a experiência e a presença constante de jovens em seu grupo, Ernesto Olivero e os amigos do SERMIG começam a sentir que os jovens são os “mais pobres entre os pobres” e precisam de uma proteção especial.
8 de dezembro de 1986, "Festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição": Dom Helder Camara envia uma carta apelando à “imaginação criativa” de Ernesto Olivero para “encontrar sempre novos compromissos para os jovens”. Alguns anos depois, Madre Teresa de Calcutá reforça esse apelo em outra carta: “Ernesto, nós devemos levar conosco Maria e, com ela, ir à procura das crianças e dos jovens e reconduzi-los para casa”. Esses e outros sinais confirmam o que Ernesto e o SERMIG já estavam sentindo.
4 de novembro de 2000: Ernesto Olivero escreve uma oração dedicada a Maria Mãe dos Jovens.
22 de dezembro de 2000: O SERMIG, agora chamado de Fraternidade da Esperança, a pedido do Papa João Paulo II, organiza em Roma o “Jubileu da Paz”. Recebendo em audiência dez mil jovens, o Papa João Paulo II, aprova a oração de Maria Mãe dos Jovens e coloca nela sua assinatura. A Fraternidade da Esperança passa a rezá-la todos os dias.
3 de fevereiro de 2006: O Papa Bento XVI conhece a oração à Maria Mãe dos Jovens e coloca sua assinatura ao lado da de João Paulo II. Ele também permite que Ernesto comece a procurar uma imagem de Maria que possa ser chamada com o nome de Mãe dos Jovens. Ernesto sentia que a imagem deveria vir da Rússia, como sinal de amizade e de união com o mundo ortodoxo, e guardava isso em oração.
Depois de alguns meses, Ernesto encontra em Roma um amigo declaradamente ateu. Compartilha com ele a história da Mãe dos Jovens e lhe pergunta: “Você poderia me dar um ícone russo com o rosto de Maria?”. Ele fica surpreso, mas promete encarregar-se daquela tarefa.
29 de junho de 2010, "Festa de São Pedro e São Paulo": Ernesto recebe uma ligação daquele amigo comunicando-lhe que um ícone de Maria tinha chegado da Rússia. O ícone, do século XIX, era uma representação da Mãe de Deus das Três Mãos, ligada ao milagre de São João Damasceno. Ernesto pensa: “São necessárias mais de duas mãos para receber e abraçar os jovens e as pessoas cansadas e abatidas do nosso tempo”, e reconhece naquela terceira mão um sinal de esperança.
15 de agosto de 2010: Solenidade da Assunção de Nossa Senhora: O Papa Bento XVI autoriza a Fraternidade da Esperança a referir-se àquele ícone da Mãe de Deus das Três Mãos como Maria Mãe dos Jovens. O Arcebispo de Turim, Cesare Nosiglia, manifesta em uma carta o seu apreço por essa invocação de Maria.
23 de agosto de 2012: O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, escreve: “A invocação ‘Maria Mãe dos Jovens’ é oportuna e adequada para promover a nova evangelização e para despertar nos jovens um profundo afeto pela Mãe de Cristo e Mãe dos cristãos... ”.
Julho de 2013: Na JMJ do Rio de Janeiro, um pequeno grupo de jovens apresenta Maria Mãe dos Jovens para a juventude do mundo todo, com a autorização dada anteriormente por Bento XVI.
2 de agosto de 2013: Após os arcebispos de Turim, São Paulo e Madaba autorizarem que o dia 2 de agosto (data da entrada no antigo arsenal de guerra de Turim, em 1983) seja considerado o dia de Maria Mãe dos Jovens, é realizada pela primeira vez a “Marcha da Esperança”, carregando o ícone de Maria Mãe dos Jovens, nessas três cidades. A Fraternidade da Esperança inicia assim a tradição de uma peregrinação com Maria Mãe dos Jovens, para confiar a ela os jovens e as pessoas do mundo todo, especialmente das regiões da cidade que todo ano serão visitadas.
5 de outubro de 2013: O Papa Francisco conhece a oração a Maria Mãe dos Jovens e também coloca nela a sua assinatura.